Amigos da arte de escrever , vamos juntos construir uma história , eu fiz a primeira parte e você continua , escreva no comentário a continuação , vou escolher um que melhor encaixe e postar , e assim vamos escrevendo essa loucura que ninguém sabe onde vai parar.
Ficou pronto ! o conto tá pronto.
Um sonho coletivo
Teobaldo dormindo , resmunga, e fala: Tenho sonhado.
Tenho sonhado... sonho recorrente...
Quando o sol surge por traz da loca onde uma índia pinta desenhos surrealistas em seu corpo com urucum .Vejo o céu que não mais é azul e sim um único, imenso, infinito arco-íris, o céu por completo é um vívido arco-íris.
Para brindar o dia as ondas que quebram na areia exalando um cheiro e som de uma ópera que acredito ser de Handel.Vejo o macaco albino saltitante com sua flauta encantada, tocar um som pesado, sempre seguido por casas aladas com humanóides em morada.
Tempo passa e olho para o relógio já é madrugada do dia anterior e ao invés de me perder no tempo, me encontro no futuro, as libélulas policrômicas falam e as árvores domem ao mesmo som.
Sei que vou acordar.
Sei que vou acordar.
A índia sempre pintada me entrega a caixa de saída, abro, tudo então é sugado para fora.
Acordo e me pergunto, mas que porra é isso?
(escrito por mim)
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Desperto, no meu mais intenso devaneio...
O sol de hoje já não é mais a aquarela de ontem. O tempo passa. Os tons de cinza se refletem no sorriso da índia.
E no abstrato do nascer do sol, sinto a força do simples bater de asas das borboletas que por alí passeiam, me faz libertar a mais pura e perfeita insanidade. Insanidade essa onde sou completamente lúcido naquilo que quero enchergar. Eu quero enchegar?
Lá se vão as borboletas. Lindas borboletas, livres para o acaso.
Me despeço da índia, vou caminhando de encontro com o horizonte.
Olho e percebo um dragão vindo em minha direção, então, abro minhas asas e pulo, e flutuo na ilustre presença do animal alado. Que curioso, ele sussurra algo, mas não consigo entender pois a brisa não deixa. Fico para trás. Estou caindo, atropelando as nuvens. Estou caindo.
Abro os olhos, cadê o dragão? Subestimo mais uma vez a minha imaginação insana.
Estou acordado? Estou sonhando.
Eu vou acordar.
Eu quero acordar?
O tempo passa
(escrito por Nathália)
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Loucura, sanidade, loucura, sanidade, todas partes da mesma moeda que continuamente rodopia, sem se limitar ou se entregar às dicotomias, sem cair e definir um vencedor, SEM PARAR. Estaria eu como essa moeda? Girando sem rumo? Percorrendo caminhos desconhecidos?... Passeando por cavernas reluzentes, que me analisam (silenciosamente) com inúmeros suspiros finais de luzes que lutam incessantemente para não serem encobertas pelo seu maior inimigo: As trevas? Não!! Anteparos neurais, comportamentais, que custam em cair. Que preferem ser moeda. Que preferem apenas oscilar entre a cara e a coroa. Mesmo em meus devaneios, convulsões, inspirações, vôos, quedas, a índia prossegue em seu trajeto por entre o limitado infinito que se formou pelos rastros de lagartas, antes alegres e maleáveis, agora já endurecidas e presas pelas paredes de seu casulos. Continuo aqui caminhando-girando. Esperando uma reação do casulo. Esperando.
(escrito por Diógenes)
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Mas, quem falou que todos precisam caminhar com rumo?
E se eu não quiser escolher agora entre cara e coroa?
Se eu não quiser definir agora o que é certo ou errado?
Já que agora o meu céu não está mais colorido como antes, e eu não consigo mais ver as borboletas, o que eu tenho a perder? Nada... Nada... E o que seria o nada senão a ausência de um tudo; mas... de um tudo o quê? Se eu já não sei mais de nada, como eu saberei o que eu realmente perderia? Ora! O que tenho a fazer a não ser arriscar?
Mas, e se eu acabar fazendo alguma loucura? Porém, por que dizemos que o diferente é loucura? Por que o diferente não é apenas diferente? Então seria certo dizer que os loucos são apenas diferentes, ou simplesmente loucos? Hum... E quem disse que a loucura é ruim?
Percebo então que os momentos em que eu parecia mais louco, foram os que eu estava mais lúcido... Foram também os momentos em que eu me senti mais feliz... Isso simplesmente não faz sentido.
E eu continuo sonhando... e mergulho nesse imenso cinza junto com a índia, e ao lado dela tenho experiências mágicas...
Mas esperem...
É tudo tão real...
Estarei eu sonhando, ou estou acordado?
Ah, de que me importa?
( escrito por Julya Caroline)
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E descubro nesse imenso mar de dúvidas, que o sonho na realidade é a realidade em que vivo, e que a realidade é uma mentira coletiva criada para destrui-lo. E quem poderá me dizer que não sou o cantor que encanta á melodia num arranjo delirante? Sou o pintor que pinta o sonho ou sou pintado por ele ? isso não importa. Sou a própria borboleta em metamorfose ao longo da vida (ou seria da morte?).Tenho asas e meu vôo é rumo ao infinito de cores, luz e som. Sou a luz, que num feixe habita a escuridão. Sou a evolução do macaco, da arvore, da água. Sou o tempo sublime do caos. Sou o ontem, hoje e o futuro. Sou um Deus em meu íntimo âmago. Sou o pensar ao duvidar. Sou o eu em si. Sou a moeda que não existe faces. Sou a lua, o sol, que influencia o mar. Mas também sou o mar tímido e feroz. A caixa que abri me revelou o que sou, o que era e o que talvez serei , pois sou o destino que como exímio transmuta o acaso, a conhecidencia e o próprio destino... E a índia ? Essa continua a me visitar, ela sempre tem de mim o que quer , pois sou o delírio (o delírio em si.) uivante da dor, do amor, da solidão, sou a tatuagem marcada a lume que faz viver e morrer no mesmo instante ...
(escrito por Karen Reis)
16 comentários:
Como isso pode estar acontecendo? Como posso sentir estar fora se eu me tomei para algo que está dentro de mim? A índia então me observa e, como se em nada pensasse, volta a sentir o gosto do som das águas do mar.
E eu continuo a me dissolver dentro da saída surreal que me levou a sonhar...
Cores insaciantes preenchem meu olhar e me ponho a pensar.
Deito-me na areia e vejo o céu estrelado e sem fim, pensando e querendo aprender o total do querer que há e do que não há em mim.
Os vagalumes estão dançando e se perdendo no brilho das estrelas.
Mas eu ainda sei que ou acordar.
gostei gostei , agora coloca o nome por favor .....
é isso aí ....vamos escrever
Desperto, no meu mais intenso devaneio...
O sol de hoje já não é mais a aquarela de ontem. O tempo passa. Os tons de cinza se refletem no sorriso da índia.
E no abstrato do nascer do sol, sinto a força do simples bater de asas das borboletas que por alí passeiam, me faz libertar a mais pura e perfeita insanidade. Insanidade essa onde sou completamente lúcido naquilo que quero enchergar. Eu quero enchegar?
Lá se vão as borboletas. Lindas borboletas, livres para o acaso.
Me despeço da índia, vou caminhando de encontro com o horizonte.
Olho e percebo um dragão vindo em minha direção, então, abro minhas asas e pulo, e flutuo na ilustre presença do animal alado. Que curioso, ele sussurra algo, mas não consigo entender pois a brisa não deixa. Fico para trás. Estou caindo, atropelando as nuvens. Estou caindo.
Abro os olhos, cadê o dragão? Subestimo mais uma vez a minha imaginação insana.
Estou acordado? Estou sonhando.
Eu vou acordar.
Eu quero acordar?
O tempo passa.
estou gostando muito .... muito mesmo ...vamos lá ....vamos pensar e escrever .
O tempo vai passando e ao me aproximar de uma ilha com o verde exuberante o céu mudando de cor passa pelos meus olhos uma enorme cobra com a cor da sua lustrosa escama negras falando em línguas esquecidas pelo tempo numa voz tão suave e encantadora em seguida su escama ilumina-se em dourado, depois uma criatura que vai elém da imagiação humana sentada numa almofada em uma caverna, onde os cristais refletem inumeros animais, a incógnita criatura me convida a fumar seu narguilé e refletir sobre o mundo e o que lhe pertence,fecho os olhos e não enxergo mais nada além do gigantesco relógio a me questinoar entre as figuras futuristas correndo e pequenas luzes puntiformes que não reconhecia é estrela? ou vagalumes? perdendo o último fio de sanidade vi a bailarina o rodopiar e iluminando-se até desaparecer
ms não sei se o isso é um sonho ou apenas a mente esta a tornar insana...
Loucura, sanidade, loucura, sanidade, todas partes da mesma moeda que continuamente rodopia, sem se limitar ou se entregar às dicotomias, sem cair e definir um vencedor, SEM PARAR. Estaria eu como essa moeda? Girando sem rumo? Percorrendo caminhos desconhecidos?... Passeando por cavernas reluzentes, que me analisam (silenciosamente) com inúmeros suspiros finais de luzes que lutam incessantemente para não serem encobertas pelo seu maior inimigo: As trevas? Não!! Anteparos neurais, comportamentais, que custam em cair. Que preferem ser moeda. Que preferem apenas oscilar entre a cara e a coroa. Mesmo em meus devaneios, convulsões, inspirações, vôos, quedas, a índia prossegue em seu trajeto por entre o limitado infinito que se formou pelos rastros de lagartas, antes alegres e maleáveis, agora já endurecidas e presas pelas paredes de seu casulos. Continuo aqui caminhando-girando. Esperando uma reação do casulo. Esperando.
Mas, quem falou que todos precisam caminhar com rumo?
E se eu não quiser escolher agora entre cara e coroa?
Se eu não quiser definir agora o que é certo ou errado?
Já que agora o meu céu não está mais colorido como antes, e eu não consigo mais ver as borboletas, o que eu tenho a perder? Nada... Nada... E o que seria o nada senão a ausência de um tudo; mas... de um tudo o quê? Se eu já não sei mais de nada, como eu saberei o que eu realmente perderia? Ora! O que tenho a fazer a não ser arriscar?
Mas, e se eu acabar fazendo alguma loucura? Porém, por que dizemos que o diferente é loucura? Por que o diferente não é apenas diferente? Então seria certo dizer que os loucos são apenas diferentes, ou simplesmente loucos? Hum... E quem disse que a loucura é ruim?
Percebo então que os momentos em que eu parecia mais louco, foram os que eu estava mais lúcido... Foram também os momentos em que eu me senti mais feliz... Isso simplesmente não faz sentido.
E eu continuo sonhando... e mergulho nesse imenso cinza junto com a índia, e ao lado dela tenho experiências mágicas...
Mas esperem...
É tudo tão real...
Estarei eu sonhando, ou estou acordado?
Ah, de que me importa?
Julya Caroline
Seria tão bom se nós, seres humanos, pudéssemos caminhar livres para o acaso como as borboletas. Mas, como não podemos, vamos aos poucos desenhando nossos caminhos, fazendo escolhas, buscando o horizonte... Passamos sim por diversos obstáculos, mas só reconhecemos o valor das coisas se lutarmos por elas.
Eu vou acordar? Eu sei que vou acordar! Mas, eu quero enxergar? Sim! Sabe, por mais difícil que a vida seja, estamos vivendo-a porque com certeza vale a pena. Nada é por acaso, tudo faz sentido... E uma das coisas que faz mais sentido em minha vida, é a presença da índia... Ela vem com seu corpo pintado, seu rosto estonteante, seu humor, caráter e personalidade inigualáveis... Ela vem para me mostrar que é impossível seguir sozinho; que a beleza da vida está em fazer as coisas juntos. E eu, enfim, decido acordar, e eu vou acordar agora! Não há mais tempo a perder... Eu preciso viver mais, fazer dos meus sonhos uma realidade... Eu descobri assim, que só dessa forma eu serei realmente feliz.
to gostando do final de Julya.....muito bom
E descubro nesse imenso mar de dúvidas, que o sonho na realidade é a realidade em que vivo, e que a realidade é uma mentira coletiva criada para destrui-lo. E quem poderá me dizer que não sou o cantor que encanta á melodia num arranjo delirante? Sou o pintor que pinta o sonho ou sou pintado por ele ? isso não importa. Sou a própria borboleta em metamorfose ao longo da vida (ou seria da morte?).Tenho asas e meu vôo é rumo ao infinito de cores, luz e som. Sou a luz, que num feixe habita a escuridão. Sou a evolução do macaco, da arvore, da água. Sou o tempo sublime do caos. Sou o ontem, hoje e o futuro. Sou um Deus em meu íntimo âmago. Sou o pensar ao duvidar. Sou o eu em si. Sou a moeda que não existe faces. Sou a lua, o sol, que influencia o mar. Mas também sou o mar tímido e feroz. A caixa que abri me revelou o que sou, o que era e o que talvez serei , pois sou o destino que como exímio transmuta o acaso, a conhecidencia e o próprio destino... E a índia ? Essa continua a me visitar, ela sempre tem de mim o que quer , pois sou o delírio (o delírio em si.) uivante da dor, do amor, da solidão, sou a tatuagem marcada a lume que faz viver e morrer no mesmo instante ...
Ficou muito bom :) Adorei *_* Parabéns à todos!
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