04 março, 2013

célula de vida podre

Em minha totipotência inerte, me banho de linfa e plasma 
da minha metástase celular.
Tecidos mortos ou vivos?
já mortos ou pouco vivos?
A bile esverdeada , azeda da experiência me chega a boca 
engulo e o peristaltismo me leva a sofrer .
Não posso escapar, a bile e o banho me esperam 

Um comentário:

Unknown disse...

Realmente, lembra bastante Augusto dos Anjos!

Bela poesia, professor!

Antonio Augusto