Minha mão retornou, a culpa não é minha, simplesmente ela voltou a vida em um dia meio comum, e comecei a escrever, escrever sem parar tudo aquilo que está impresso na minha alma. Já adianto, talvez me joguem pedras, talvez não me entendam, talvez gostem, talvez não leiam, mas não sou culpado de nada, é a mão e a alma que se encontram e confabulam. Escrevem e só depois tomo consciência de tudo, as frases, os riscos, a intensidade, tudo isso não sou eu, sou apenas formão em madeira. A inspiração retornou e uniu o que antes estava separado, a mão e a alma. Agora escrevo sem culpa ou medo, com alegria e dor, no final leio e me procuro.
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