A nada Mariazinha falou,
Água morna !
Água morna !
Querem que eu seja água morna.
Água rasa, calma, média, comum, água morna.
Sem graça e sem vontade, insossa e apática.
Sem café ou chá gelado, apenas uma água morna.
Uma mariazinha, uma mariazinha de inicial minúscula.
Então falou,
Mariazinha sem água, fala, sem nada.
Água morna, da vida morna,
Mariazinha-Amélia, eram mulheres de verdade?
Então ela falou,
A nunca Mariazinha falou.
A não Mariazinha falou.
A anti Mariazinha falou.
Água morna !
Água morna !
Querem que eu seja água morna.
Água rasa, calma, média, comum, água morna.
Sem graça e sem vontade, insossa e apática.
Sem café ou chá gelado, apenas uma água morna.
Uma mariazinha, uma mariazinha de inicial minúscula.
Então falou,
Mariazinha sem água, fala, sem nada.
Água morna, da vida morna,
Mariazinha-Amélia, eram mulheres de verdade?
Então ela falou,
A nunca Mariazinha falou.
A não Mariazinha falou.
A anti Mariazinha falou.
2 comentários:
pois é... navego nessas águas
pensamentos em fogo
suas palavras em mente a poesia ficou no vento mas que importa, se no final...
Nossa ...perfeito ...perfeito .....
escreva mais e mais e mais ....
liberte a palavra , o tempo , o cheiro .....
Parabens
Postar um comentário